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domingo, 09/11/2025




Indústria da construção vê piora nas expectativas em setembro, diz CNI

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Em Brasília

As previsões dos empresários da construção civil ficaram piores em setembro, repetindo a tendência do mês anterior. Esses dados foram divulgados ontem, 23, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

O índice que mede a expectativa de compra de materiais para os próximos seis meses caiu de 49,8 para 49,4 pontos. A expectativa para novos projetos e serviços também recuou, de 50,1 para 49,2 pontos. O índice que acompanha o número de empregados diminuiu um pouco, de 50,8 para 50,2. Além disso, a perspectiva para o nível de atividade caiu de 51,4 para 50,7 pontos.

Por outro lado, houve um aumento na intenção de investimento, que subiu 1,1 ponto e alcançou 41,1 pontos. Isso ocorreu após três meses de queda consecutiva, embora essa alta ainda não tenha recuperado plenamente as perdas anteriores.

O Índice de Confiança do Empresário da Indústria (ICEI) na construção cresceu 1,2 ponto e chegou a 47 pontos, ainda abaixo da marca de 50 que indica confiança plena. Segundo a CNI, os empresários continuam desconfiados, mas o sentimento negativo diminuiu.

Os componentes do ICEI também melhoraram: o índice de expectativas subiu para 48,9 pontos e o índice de condições para 43,2 pontos, mostrando mais otimismo em relação à atividade das empresas nos próximos seis meses.

Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, afirmou que o aumento da taxa de juros tem causado dificuldades para o setor, aumentando o custo do crédito para investimentos e reduzindo a demanda.

Pior desempenho do setor em quase uma década

Em agosto, o nível de atividade do setor caiu para 46 pontos, o pior valor desde 2016 para esse mês, e o número de empregados também teve a pior queda em sete anos. A utilização da capacidade operacional diminuiu para 66%, menor que nos últimos três anos no mesmo período.




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