A indústria do Brasil em setembro estava funcionando 14,8% menos do que o melhor momento que teve em maio de 2011. Esses números vêm da Pesquisa Industrial Mensal feita pelo IBGE.
No setor dos bens de capital, a produção caiu 29,8% em comparação ao auge de setembro de 2013. Já os bens de consumo duráveis estão 32,2% menores em relação ao pico de junho de 2013.
Os bens intermediários funcionam 11,2% abaixo do maior nível registrado em maio de 2011. Para os bens semiduráveis e não duráveis, a queda é de 14,2% comparado a junho de 2013.
Comparação com antes da pandemia
De acordo com o IBGE, em setembro a indústria brasileira estava 2,3% acima do nível de fevereiro de 2020, ou seja, antes da crise do coronavírus. Das 25 atividades analisadas, 11 estão produzindo mais do que antes da pandemia.
Os segmentos que mais cresceram em relação a fevereiro de 2020 são: produtos do fumo (76,6%), equipamentos de transporte (26,2%), impressão e gravações (18,1%) e máquinas e equipamentos (13,1%).
Por outro lado, os setores que ainda estão com produção abaixo da pré-pandemia são vestuário e acessórios (-23,2%), móveis (-19,6%), produtos diversos (-18,0%) e produtos de madeira (-12,8%).
Entre as categorias, a fabricação de bens de capital está 10,8% acima do nível pré-pandemia, os bens intermediários cresceram 7,4%, os bens duráveis estão 11,1% abaixo e os semiduráveis e não duráveis estão 5,6% menores do que em fevereiro de 2020.
Revisões feitas
O IBGE corrigiu o dado da produção industrial de agosto, ajustando a alta de 0,8% para 0,7% em comparação a julho.
