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sexta-feira, 27/06/2025




Indonésia irá rever sistema de resgate após morte de Juliana Marins

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O diretor da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), Mohammad Syafii, anunciou que o método de resgate de emergência no Monte Rinjani será revisto depois do falecimento de Juliana Marins, uma brasileira que caiu durante uma trilha na ilha de Lombok e ficou aguardando ajuda na borda do vulcão Rinjani por quatro dias. A família da jovem denunciou negligência das equipes de resgate.

“Nesta revisão, haverá ações a serem tomadas a partir deste evento. Podemos oferecer treinamentos adicionais e talvez seja necessário reforçar as instalações para acelerar o socorro de emergência”, explicou Syafii na noite de quarta-feira (25/6).

A informação foi divulgada pelo portal local Detikbali.

Mohammad Syafii elogiou os esforços das equipes de resgate, ressaltando que superaram a expectativa ao evacuar o corpo da brasileira em seis horas, enquanto normalmente a subida desde a entrada até o local da queda leva até oito horas.

O diretor da Basarnas ainda destacou que o procedimento padrão da agência é não abandonar a vítima após o resgate, independentemente do estado dela. “Ao localizar uma vítima, é obrigatório levá-la para o acampamento. Este é o protocolo deles e são treinados para isso”, afirmou.

O resgate do corpo de Juliana foi realizado com uso de cordas, visto que o resgate por helicóptero não foi possível devido às condições climáticas.

Família denuncia negligência

A família de Juliana Marins publicou em um perfil no Instagram que a jovem sofreu “uma grande negligência” durante o processo de resgate. “Se a equipe tivesse alcançado Juliana dentro das 7 horas previstas, ela ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais! Buscaremos justiça por ela, pois é o que ela merece! Não desistam de Juliana!”, declarou o texto publicado em 25 de junho.

O laudo da autópsia divulgado no dia 27 de junho indicou que Juliana faleceu por múltiplas fraturas e lesões internas, tendo sobrevivido cerca de 20 minutos após o acidente.

O Metrópoles apurou que a família optou por aceitar que a Prefeitura de Niterói (RJ) seja responsável pelo traslado do corpo da jovem da Indonésia para o Brasil, mesmo com o novo decreto presidencial que permite que o Ministério das Relações Exteriores arque com esses custos.




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