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domingo, 21/12/2025

IgesDF alcança avanços importantes na saúde pública em 2025

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O ano de 2025 foi marcado por grandes conquistas e recordes de cirurgias no sistema público de saúde do Distrito Federal. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), responsável por três hospitais e 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), investiu fortemente em tecnologia, infraestrutura, melhorias no atendimento e novas iniciativas para colocar o paciente no centro dos cuidados.

Essas ações transformaram os processos de atendimento, expandindo o acesso dos pacientes a serviços especializados. No Hospital de Base (HBDF), foram atingidos três recordes consecutivos em cirurgias no ano, chegando a 1.332 procedimentos em setembro, com uma média de 44 cirurgias diárias. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), em outubro, o centro cirúrgico teve também o maior volume em dois anos, com 502 cirurgias realizadas. Esses avanços são resultado direto do projeto Lean, que reorganizou o uso das 20 salas cirúrgicas sem precisar ampliar a estrutura física.

A modernização guiou muitas dessas melhorias. No HBDF, instalaram equipamentos avançados, como dois aparelhos de vídeo eletroencefalograma entregues em dezembro, exames de ponta para diagnóstico de epilepsia e outras doenças neurológicas. Estes aparelhos, junto com a ressonância magnética nuclear, são exclusivos da rede pública do DF. Além disso, o novo angiógrafo do HBDF aumentou em 40% a capacidade de procedimentos minimamente invasivos.

Nas UPAs, a introdução de gasômetros modernos, capazes de analisar rapidamente o estado respiratório e metabólico de pacientes graves, juntamente com reforço no videomonitoramento e melhorias estruturais, garantiram mais segurança e qualidade no atendimento.

Na atenção pré-hospitalar, a teleconsulta se consolidou em 2025, com mais de 10 mil atendimentos realizados nas UPAs, diminuindo o tempo de espera e aumentando a eficiência. O projeto de retaguarda psiquiátrica reduziu o tempo de permanência de pacientes em crise de quatro dias para pouco mais de um. Paralelamente, o Governo do Distrito Federal iniciou a construção de sete novas UPAs de porte 3, ampliando a rede para 20 unidades.

A humanização dos atendimentos foi intensificada. No HRSM, o Espaço Humanizar TEA inaugurou o primeiro ambiente sensorial da região Centro-Oeste para crianças com Transtorno do Espectro Autista. Nas UPAs, o Programa Humanizar expandiu o acolhimento, a escuta ativa e o suporte em cuidados paliativos. No Hospital de Base, a Consulta com Hora Marcada organizou os fluxos de atendimento, eliminando aglomerações e garantindo previsibilidade aos pacientes.

Cleber Monteiro, presidente do IgesDF, destaca: “Este foi um ano de modernização profunda. Avançamos em tecnologia, ampliamos a rede e fortalecemos a humanização. Tudo isso só é possível graças às equipes dedicadas e a um governo comprometido com um SUS forte, eficiente e acessível.”

*Com informações do IgesDF

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