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sexta-feira, 22/11/2024
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Ibovespa opera entre altas e baixas em dia de decisão do Copom

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Em Brasília

Bolsas globais avançam com notícia de que terceira dose da Pfizer pode neutralizar Ômicron

Painel de cotações da B3 | Foto: Germano Lüders/Exame

 

Ibovespa opera entre perdas e ganhos por volta das 9h10 desta quarta-feira, 8, em leve alta de 0,07%, aos 107.634 pontos. O principal índice da B3 fica dividido entre um movimento de correção após quatro pregões de ganhos, e mais um dia de influência positiva do mercado internacional, que reage à diminuição das preocupações com a variante Ômicron do coronavírus.

Os futuros dos índices americanos operam em alta de 0,2% nesta manhã após novos dados das farmacêuticas Pfizer e BioNTech mostrarem que três doses da vacina contra o coronavírus neutralizam a Ômicron. Na véspera, o S&P 500 e o Nasdaq já registraram sua melhor performance desde março.

Por aqui, investidores também devem estar atentos à última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

O Copom anuncia no fim da tarde, às 18h30, sua decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic, e a política monetária. A expectativa consensual do mercado aponta para uma alta de 1,5 ponto percentual (p.p.), levando a taxa Selic de 7,75% para 9,25% ao ano.

Mais importante, investidores e analistas vão ficar atentos ao teor do comunicado que sai junto com a decisão em busca de sinais na comunicação do BC sobre os próximos passos: a dúvida é saber qual a taxa de juros necessária no primeiro trimestre de 2022 para trazer as expectativas de inflação para a meta em 2022 e para o centro da meta em 2023 sem deteriorar mais ainda a atividade econômica no próximo ano.

Para boa parte do mercado, a aposta hoje aponta para uma Selic a 11,25% ao ano ao fim do ciclo de aperto.

 No campo político, o governo editou na noite de terça uma medida provisória que libera o pagamento da primeira parcela do Auxílio Brasil, no valor de 400 reais, já a partir da sexta-feira, dia 10, mesmo sem a esperada promulgação da PEC dos Precatórios.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o da Câmara, Arthur Lira, disseram ontem que chegaram a um acordo para promulgar fatiar a PEC e promulgar partes aprovadas pelas duas casas sem alterações.

 

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