O Ibama informou que a Petrobras respondeu a um comunicado do dia 24, agendando uma reunião para 12 de agosto sobre a Avaliação Pré-Operacional (APO) da bacia da Foz do Amazonas, situada na Margem Equatorial do Brasil. A estatal solicitou antecipar esse encontro em oito dias, mas o pedido foi negado pelo órgão ambiental.
A APO é o último procedimento antes da liberação da licença para perfuração de um poço no bloco FZA-M-59. A sonda de perfuração, ODN II, que custa R$ 4 milhões por dia, está parada desde julho na costa do Pará, aguardando a autorização para começar a operação.
O Ibama reafirmou que a reunião acontecerá em 12 de agosto, pois já existem várias atividades sendo preparadas para a realização da APO.
O órgão destacou que continua empenhado em garantir um processo de licenciamento ambiental rigoroso e eficiente, especialmente por se tratar de uma área ambientalmente sensível como a bacia da Foz do Amazonas.
Em julho, o Ibama inspecionou e aprovou os Centros de Reabilitação e Despetrolização de Fauna (CRDs), pedindo melhorias nas embarcações usadas. Depois da APO, a expectativa da Petrobras é conseguir a licença para explorar o local. A busca por novas reservas é fundamental para a empresa compensar a queda natural da produção nos campos do pré-sal.
Estadão Conteúdo