O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) festeja 65 anos repletos de histórias emocionantes, reencontros e vitórias pessoais. Mais do que dados, o hospital é um símbolo de esperança e de relações humanas que se renovam dia após dia.
Cleber Monteiro, presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), responsável pela administração do hospital, destaca: “O maior tesouro do Hospital de Base sempre foi seu povo – profissionais e voluntários que dedicaram suas vidas a cuidar, acolher e proteger a saúde pública de Brasília. Por trás de cada paciente, existem histórias de superação e carinho.”
Fernanda Hak, gerente-geral de Assistência do HBDF, tem uma ligação especial com a unidade desde a infância, quando acompanhava o pai, o ginecologista Jarir Alves. Ela lembra: “Conheci de perto as dificuldades da condição humana. Hoje, sinto orgulho em ajudar a manter essa estrutura sólida, oferecendo um cuidado de qualidade.”
O Hospital de Base é reconhecido, especialmente, em ortopedia. Entre as décadas de 1980 e 1990, o ortopedista Sydney Haje criou um método inovador para tratar deformidades torácicas sem cirurgia, usando órteses e exercícios. Seu filho, Davi Haje, expert em pés tortos e traumatologia, segue aperfeiçoando essa técnica, que hoje tem reconhecimento internacional.
Voluntariado que muda vidas
O trabalho voluntário também é essencial para o HBDF. A professora Vera Lúcia Bezerra da Silva, conhecida como Verinha, dedicou quase 30 anos à Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, oferecendo apoio a quem precisa.
Atualmente, sua filha, Larissa Bezerra, coordena a rede e afirma: “Assumir essa missão foi um desafio, mas carrego a força do propósito da minha mãe: ajudar o próximo”.
A Associação Amigos do Hospital de Base, fundada em 1998 por ex-servidores e cidadãos, também faz a diferença. Liderada por Maria Oneide da Silva, que trabalhou por 40 anos no hospital, a associação apoia o HBDF com doações destinadas para melhorar o atendimento.
O que torna o HBDF especial é a vida que circula em seus corredores. Fernanda Hak conclui: “O hospital acolhe pessoas que chegam com dor e vão embora com esperança, alívio ou orientações para continuar seu caminho rumo à recuperação.”
Informações fornecidas pelo IgesDF.