O Ministério da Saúde de Israel informou, nesta quinta-feira (9/10), que o sistema de saúde local está se organizando para acolher cerca de 20 prisioneiros israelenses que retornarão do cativeiro do Hamas, na Faixa de Gaza.
O Centro Médico Sheba, em Tel Hashomer, o Centro Médico Sourasky (Ichilov), em Tel Aviv, e o Centro Médico Beilinson, em Petah Tikva, foram designados para essa missão. A iniciativa ocorre após o anúncio de cessar-fogo entre Israel e Hamas. A etapa inicial do acordo contempla a troca de prisioneiros.
Primeira fase
O cessar-fogo entre Hamas e Israel foi anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na quarta-feira (8/10).
Trump declarou que Gaza será reconstruída após o término da primeira fase do tratado de paz, que também foi firmado nessa data.
De acordo com Trump, nações da região devem participar da recuperação. “Possuem uma grande riqueza e desejam que isso aconteça. Acreditamos que Gaza se tornará um local muito mais seguro e próspero”, afirmou.
Se algum deles precisar de atendimento médico emergencial, será encaminhado ao Centro Médico Universitário Soroka, em Beersheba, ou ao Centro Médico Barzilai, em Ashkelon, localizados próximos a Gaza, conforme a imprensa local.
O Centro Nacional de Medicina Forense está finalizando os preparativos para receber os corpos das vítimas.
Todos os hospitais receberam orientações para tratar os prisioneiros israelenses. Cada paciente terá um quarto individual em uma área isolada do hospital e será acompanhado por familiares.
O gabinete do governo israelense anunciou, também nesta quinta-feira, que realizará uma reunião para discutir um plano que assegure a libertação de todos os prisioneiros israelenses mantidos pelo Hamas, ressaltando que o acordo só será implementado após a aprovação nessa reunião.
Durante os últimos dois anos de conflito, o grupo palestino divulgou diversas imagens de prisioneiros israelenses mantidos cativos. Nos vídeos, os prisioneiros expressavam o desejo de retornar ao seu lar, em Israel.