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quarta-feira, 10/09/2025

Homem tenta invadir Palácio do Planalto duas vezes

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O homem que foi atingido por dois disparos de balas de borracha ao tentar invadir o Palácio do Planalto, na madrugada desta quarta-feira (10/9), já havia tentado pular a grade e entrar na sede do Poder Executivo algumas horas antes. Leonildo dos Santos Fulgieri, 54 anos, foi detido pela Polícia Militar (PMDF) por volta de 0h30 pela mesma tentativa. Já às 3h30, ele fez uma nova investida, mas foi contido pelas equipes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, que dispararam duas balas de borracha para impedir a entrada.

Fulgieri já havia protagonizado outras ações similares em órgãos públicos, inclusive no Senado Federal, onde também teve sua entrada barrada na segunda-feira (8/9). Análises das imagens de segurança confirmaram que se tratava da mesma pessoa.

De acordo com relatos, Leonildo chegou caminhando rapidamente até a rampa do Planalto, ignorando os comandos dos agentes de segurança. Pela insistência, os militares dispararam balas de borracha, atingindo o suspeito no quadril e na perna direita, o imobilizando sem que houvesse maiores riscos para as pessoas ao redor.

Mesmo contido, Fulgieri demonstrava comportamento agitado e fala confusa. Com os pés sujos, o cabelo desarrumado e carregando apenas uma mochila, ele dizia com tom exaltado que precisava entrar no Palácio, afirmando que ali era seu trono, declarando ser o “rei” e que o local era sua casa. Estas declarações, mostrando sinais de delírios, foram registradas pela polícia.

As autoridades investigam se Leonildo pode ter transtornos psiquiátricos ou se existe alguma outra motivação por trás das tentativas repetidas de invasão. Informações iniciais apontam que ele tem circulado por Brasília há alguns dias, nas proximidades de prédios importantes.

O ocorrido reforça a constante vigilância em torno dos principais edifícios da Esplanada dos Ministérios. Embora não haja sinais de ameaça política organizada, a reincidência das ações de Fulgieri preocupa os responsáveis pela segurança.

Além da tentativa frustrada de invadir a sede do Poder Executivo, o episódio reacende o debate sobre segurança institucional e saúde mental, especialmente em locais públicos que recebem autoridades do Estado.

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