Daniel Park, de 32 anos, suspeito de colaborar no ataque a uma clínica de fertilização na Califórnia, faleceu enquanto estava sob custódia das autoridades americanas nesta terça-feira.
Ele foi acusado de enviar materiais para a fabricação de explosivos a Guy Edward Bartkus, 25, que perdeu a vida em 17 de maio durante a explosão de um veículo em frente à clínica localizada em Palm Springs. O atentado deixou quatro pessoas feridas e causou sérios danos ao edifício.
As causas do falecimento de Park não foram divulgadas. Segundo as autoridades, ele e Bartkus se conheceram na internet e compartilhavam opiniões contra a reprodução e o nascimento de seres humanos.
Após o ataque, Park fugiu para a Europa, porém foi capturado na Polônia a pedido dos EUA e devolvido para enfrentar acusações de terrorismo.
Desde sua prisão neste mês, ele estava sob guarda federal. Hoje, foi encontrado sem consciência em sua cela no centro de detenção de Los Angeles e declarado morto após ser levado ao hospital, conforme o Escritório Federal de Prisões.
Park era acusado de enviar cerca de 80 kg de nitrato de amônio para Bartkus, um composto utilizado na confecção de bombas caseiras.
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