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terça-feira, 17/06/2025




Homem que agrediu criança em festa junina responderá por crimes leves

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O incidente envolvendo Douglas Filipe Parisio Lima, analista de sistema de 41 anos, que derrubou, apontou o dedo e segurou pelo pescoço um garoto de 4 anos durante uma festa junina em uma escola particular de Vicente Pires, Distrito Federal, já foi finalizado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Douglas responderá em um Termo Circunstanciado, processo aplicável a crimes de menor potencial ofensivo, pelos atos de vias de fato e desacato.

A PCDF não conseguiu aplicar artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para aumentar a gravidade da punição. Em relação ao desacato, o acusado será responsabilizado por ter agredido uma policial civil presente no evento, a quem ele deu um tapa ao receber voz de prisão.

Na ocasião, crianças de 3 e 4 anos participavam da festa junina organizada pela escola, quando ocorreu a confusão no domingo, 15 de junho. Em depoimento, Douglas afirmou que seu filho é frequentemente agredido pelo garoto, o que teria motivado sua reação impulsiva. Imagens registradas mostram o momento em que Douglas derruba o menino de forma agressiva.

O vídeo destaca o medo do menino agredido, cujas imagens tiveram a identidade preservada por meio de borrões.

Após o incidente, Douglas foi contido e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) acionada para controlar a situação entre os presentes.

Ele foi encaminhado para a 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), onde foi feito o flagrante. A responsabilidade do caso passou para a 38ª Delegacia de Polícia de Vicente Pires.

Posição da defesa

Em nota à imprensa, a advogada de Douglas, Marleide Anatolia Pereira da Silva, declarou que seu cliente tem testemunhado seu filho ser alvo constante de bullying e agressões físicas na escola, praticadas repetidamente por outro aluno.

A família teria solicitado diversas vezes a intervenção da escola, comunicando professores e gestores, mas encontrou silêncio e omissão da instituição, o que teria permitido a continuação das agressões.

Sobre a reação de Douglas no último domingo, a advogada afirmou que ele agiu após presenciar uma nova agressão contra seu filho, dessa vez em palco durante o evento escolar.

Douglas reconhece o erro na forma de agir, não nega sua responsabilidade e demonstra arrependimento e constrangimento.

Ela explicou que a reação decorre do desespero de um pai que viu seu filho sofrer agressões e humilhações sem apoio da escola por meses, agindo para proteger o que considera seu bem mais precioso.

Douglas está à disposição para colaborar com as autoridades e garante que o assunto será tratado com a seriedade necessária, respeitando os procedimentos legais e todas as pessoas envolvidas.




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