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terça-feira, 21/10/2025

Homem preso por ameaçar líder democrata foi perdoado por Trump

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O líder democrata da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Hakeem Jeffries, anunciou em suas redes sociais que Christopher Moynihan, um dos condenados pelo ataque ao Capitólio ocorrido em 6 de janeiro de 2021 e que havia sido perdoado pelo ex-presidente Donald Trump, foi detido na terça-feira (21/10) após enviar ameaças de morte por mensagens de texto.

As ameaças foram enviadas na sexta-feira (17/10) para um destinatário ainda não identificado pelas autoridades. No Twitter, Jeffries agradeceu o trabalho rápido das instituições responsáveis pela prisão.

“Agradeço às autoridades estaduais e federais pela ação célere e eficaz ao prender essa pessoa perigosa que proferiu ameaças de morte credíveis contra mim, com intenção clara de concretizá-las”, escreveu o parlamentar.

O suspeito, identificado como Christopher Moynihan, de 34 anos, enviou mensagens ameaçadoras relacionadas a uma aparição pública de Jeffries em Nova York nos próximos dias.

Uma das mensagens dizia: “Hakeem Jeffries fará um discurso em breve em Nova York. Não posso permitir que esse terrorista continue vivo… Mesmo que me odiem, ele precisa ser eliminado… Eu o matarei pelo futuro”.

Conforme o processo judicial, essas mensagens causaram um medo real e justificado de que Jeffries pudesse ser vítima de assassinato iminente.

A acusação formal contra Moynihan é por ameaça terrorista, considerada crime de classe D nos Estados Unidos.

Além disso, Jeffries criticou a decisão de Trump de perdoar os envolvidos no ataque ao Capitólio:

“Infelizmente, nossos valorosos profissionais da lei precisam gastar seu tempo garantindo a proteção da comunidade contra indivíduos violentos que nunca deveriam ter recebido perdão”.

Moynihan havia sido condenado em fevereiro de 2023 a 21 meses de prisão por obstrução de um processo oficial, sendo um dos quase 1.590 indivíduos acusados pelo ataque ao Capitólio, onde apoiadores de Trump tentaram impedir a certificação da vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020.

Ele também se declarou culpado de cinco acusações de contravenção. O perdão concedido por Trump beneficiou quase todos os implicados, em um ato de apoio aos seus seguidores que participaram dos eventos no Capitólio.

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