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terça-feira, 19/08/2025

Homem pede socorro antes de morrer preso em elevador

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Moradores do Residencial Allegro, localizado na QNN 27, em Ceilândia, ouviram gritos desesperados de um funcionário de 42 anos, contratado por uma empresa terceirizada. Ele faleceu após ficar preso em um acidente com o elevador de serviço na manhã desta terça-feira (19/8).

O acesso à casa de máquinas, que serve os três elevadores da torre “D” do condomínio, foi o local do acidente. O trabalhador devia fazer manutenção no elevador social, que estava inoperante há cerca de um mês e meio. No entanto, ele entrou pela porta errada, no elevador de serviço que estava em operação, e, segundo informações preliminares, acabou ficando preso entre andares.

A equipe responsável pela manutenção tinha três membros, mas no momento do ocorrido, apenas um estava no local para fazer o reparo. Os colegas estranharam a demora, até que uma moradora ouviu os pedidos de socorro vindos do fosso do elevador de serviço. Quando foi possível acessar o local, infelizmente, o funcionário já havia falecido.

Uma moradora relatou: “Eu tinha acabado de chegar com meu filho e estávamos esperando um dos outros elevadores. De repente, escutamos alguém gritando ‘me ajuda, socorro’ cerca de cinco vezes. Fiquei desesperada e liguei para a portaria central, mas quando eles chegaram, ele já havia parado de gritar. Tudo aconteceu muito rápido.”

Ela acrescentou que o funcionário esteve na noite anterior no local e explicou que estava aguardando as peças para realizar o conserto. Ele tranquilizou a moradora dizendo que não havia motivos para preocupação, pois o elevador era seguro e possuía todos os mecanismos de segurança.

Informações iniciais indicam que o trabalhador foi atingido pelo contrapeso do elevador, possivelmente após alguém acionar o equipamento.

Alguns moradores mencionaram para a equipe de reportagem que os problemas nos elevadores do condomínio são frequentes. Uma residente comentou que sua filha já ficou presa dentro do elevador, e que o cuidado por parte do condomínio deveria ser maior.

Outra moradora relatou estranheza no funcionamento do elevador da torre “F” na noite anterior, com movimentos contínuos de sobe e desce e portas abrindo e fechando sem intervenção humana, chegando a alertar o marido para não utilizar o elevador pela manhã.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou perícia no local para apurar as causas do acidente. Até o momento, a síndica do condomínio não se pronunciou sobre o ocorrido.

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