FOLHAPRESS
Um jovem de 18 anos, que trabalha como motorista de aplicativo, está sendo investigado por feminicídio após matar uma mulher trans e deixar o corpo dela em uma delegacia. O caso ocorreu no sábado à noite (6) na cidade de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia.
Segundo a polícia, o rapaz levou o corpo de Rhianna Alves, também com 18 anos, no porta-malas do carro até o distrito policial. Na delegacia, os policiais chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas Rhianna já estava morta.
A Polícia Civil da Bahia informou que o suspeito foi ouvido e está respondendo ao processo em liberdade, pois procurou a polícia voluntariamente e confessou o crime.
Durante o depoimento, o motorista contou que contratou Rhianna para um programa, e eles estavam no carro quando começaram a discutir. A mulher teria ameaçado denunciar o encontro e acusá-lo de estupro.
O homem disse que se defendeu aplicando um golpe chamado ‘mata-leão’ em Rhianna para se proteger. Ele disse também que a vítima tentou pegar algo dentro da bolsa, o que o assustou.
Além disso, o motorista afirmou que foi até a delegacia pedir ajuda, mas Rhianna já não tinha mais sinais de vida.
Rhianna Alves morava na cidade de Barreiras, a cerca de 90 km de Luís Eduardo Magalhães. A Delegacia Territorial de Luís Eduardo Magalhães está cuidando da investigação do caso.

