Segundo a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos, o suspeito armazenava imagens em um notebook no qual guardava 515 horas de vídeo com crianças de 4 a 10 anos
Um homem, 23 anos, foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em Samambaia, por envolvimento no crime de pornografia infantojuvenil. O suspeito, que trabalha como ajudante de pedreiro, foi detido em flagrante na manhã desta sexta-feira (5/11) por policiais da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), que apreendeu um notebook com mais de 250gb de arquivos, contendo 2,5 mil imagens com 515 horas de vídeo com crianças de 4 a 10 anos.
Com autorização judicial, os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão em uma casa de Samambaia. No endereço, a equipe encontrou materiais relacionados à pedofilia infantil armazenados em um notebook. “As investigações vão continuar no sentido de identificar se esse indivíduo compartilhava essas imagens para outras pessoas aqui no Distrito Federal e em outros estados da federação”, afirma o delegado Dario Freitas.
O investigado foi autuado em flagrante pelo delito de armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), fato constatado no cumprimento do mandado de busca e apreensão.
No interior da residência, a Polícia Civil apreendeu equipamentos eletrônicos que estariam sendo utilizados no crime. O detido foi levado à carceragem da PCDF, onde permanecerá à disposição da Justiça do Distrito Federal. A operação, que contou com apoio do Instituto de Criminalística (IC), se deu após uma série investigações que visam promover a repressão à divulgação de imagens e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.
Segundo o artigo 241-B, do ECA, as penas para o delito de armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil podem chegar a quatro anos. Para o crime de disponibilização ou divulgação de material de pornografia infantil, a detenção pode
Em 2019, o indivíduo foi preso em flagrante pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) por armazenar cerca de 250gb com aproximadamente de 2,5 mil arquivos, entre vídeos e fotografias), relacionados a pornografia infatojuvenil. Ademais, somente em vídeo foram localizados inicialmente aproximadamente 515 horas que dariam 86 períodos de aproximados de 6 horas.