Um homem sentenciado à pena capital no estado da Flórida pelo assassinato de uma mulher foi executado na noite de terça-feira (24), marcando a primeira de duas execuções programadas para esta semana nos Estados Unidos.
Thomas Gudinas, de 51 anos, faleceu por meio de injeção letal. A execução ocorreu às 18h no horário local (19h em Brasília) em uma prisão estadual da Flórida, localizada em Raiford. A confirmação foi feita pelo departamento correcional estadual.
Gudinas foi condenado em 1995 pelo homicídio de Michelle McGrath, que foi vista pela última vez saindo de um bar em Orlando. O corpo da vítima foi encontrado com sinais de violência no dia seguinte, e o condenado foi capturado logo depois.
Até o momento, a Flórida realizou sete execuções neste ano, mais que qualquer outro estado norte-americano.
Outra execução está programada para esta semana na penitenciária estadual do Mississippi, localizada em Parchman, às 20h de Brasília na quarta-feira.
Richard Jordan, de 79 anos, que está no corredor da morte há 49 anos, foi condenado em 1976 pela morte de Edwina Marter, esposa de um executivo bancário na cidade de Gulfport.
Jordan sequestrou a esposa de sua residência, exigindo um resgate de 25.000 dólares. Ele foi detido enquanto tentava coletar o dinheiro. Após admitir o assassinato, levou as autoridades a uma área florestal onde o corpo foi deixado.
Esta será a primeira execução no Mississippi desde dezembro de 2022.
Ao todo, 24 pessoas foram executadas este ano nos EUA: 19 por injeção letal, duas por tiros e três por hipoxia com nitrogênio, que consiste em sufocar o condenado com gás.
Especialistas das Nações Unidas classificam o método de hipoxia como cruel e desumano.
Vale lembrar que 23 estados americanos aboliram a pena de morte, enquanto outros três estados – Califórnia, Oregon e Pensilvânia – possuem moratória para essa punição.