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quinta-feira, 27/11/2025




Homem afegão é suspeito de tiroteio perto da Casa Branca

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O homem de 29 anos vindo do Afeganistão é apontado como suspeito de ferir gravemente dois membros da Guarda Nacional dos Estados Unidos em um ataque ocorrido a poucos quarteirões da Casa Branca, na tarde de quarta-feira (26/11), de acordo com informações do jornal americano The New York Times.

Segundo o jornal, o atirador, que atuou sozinho, teria direcionado os disparos contra agentes da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental, em uma área turística bastante movimentada próxima à entrada da estação Farragut West, local conhecido por incidentes violentos.

Fontes informaram que o suspeito foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, e já está sob custódia.

Jeffery Carroll, chefe assistente executivo do Departamento de Polícia Metropolitana de Washington, relatou ao New York Times que o homem apareceu repentinamente em uma esquina, ergueu a arma e disparou contra os militares, sendo ele próprio atingido por tiros.

Este ataque acontece em um contexto de grande mobilização militar na capital dos EUA. Desde agosto, mais de dois mil membros da Guarda Nacional de diversos estados foram encaminhados a Washington D.C. por uma ordem do presidente Donald Trump, visando reforçar a presença militar no combate à criminalidade.

Trump, que estava na Flórida no momento do ocorrido, se manifestou nas redes sociais dizendo que o atirador está em estado grave e que enfrentará sérias consequências.

O secretário de Defesa, Pete Hegseth, informou que o presidente determinou o envio de mais 500 soldados para Washington em resposta ao episódio.

A decisão tem gerado críticas e uma disputa judicial, pois um juiz federal suspendeu temporariamente o envio das tropas por entender que a medida infringia a legislação vigente. Contudo, após o tiroteio, o governo de Trump solicitou a revisão dessa decisão.

O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, inicialmente afirmou que os dois militares feridos haviam falecido, porém depois corrigiu a informação citando “relatos conflitantes”.

As investigações estão sendo conduzidas por autoridades estaduais e federais, com o apoio do Federal Bureau of Investigation (FBI), que auxilia na apuração dos fatos.




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