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quinta-feira, 31/07/2025

Hoje é o dia especial da soberania, diz Lula sobre o aumento de tarifas dos EUA

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Em Brasília

Após o governo dos Estados Unidos anunciar a cobrança de uma tarifa de 50% sobre todos os produtos importados do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião urgente com seus ministros nesta quarta-feira (30/7), afirmando que este dia representa um momento importante para a soberania do país.

“Saio daqui determinado, pois vou me reunir para defender a soberania do povo brasileiro diante das ações tomadas pelo presidente dos Estados Unidos“, declarou Lula durante a cerimônia de aprovação da lei que proíbe o uso de animais em pesquisas e testes para cosméticos.

O ex-presidente Donald Trump emitiu uma ordem executiva que estabelece uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros destinados ao mercado norte-americano, somando-se aos 10% já existentes, totalizando 50% de cobrança.

Entretanto, essa ordem não abrange diversos produtos, tais como suco e polpa de laranja, minérios de ferro, componentes para aeronaves civis (importantes para a Embraer) e combustíveis.

Reunião ministerial

Para tratar da situação, foram convocados o vice-presidente Geraldo Alckmin, que lidera as negociações com os Estados Unidos, e os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União). O chanceler Mauro Vieira está nos Estados Unidos e deverá enviar um representante.

Durante a sancionamento da lei que proíbe o uso de animais em testes para cosméticos, o presidente comunicou que irá conduzir uma reunião ministerial para reafirmar a defesa da soberania brasileira.

Os ministros que Lula convocou fazem parte do grupo responsável por definir a resposta oficial do governo brasileiro às medidas dos Estados Unidos. O presidente mencionou que utilizará a Lei da Reciprocidade Econômica, que possibilita ao Brasil reagir com contramedidas comerciais frente a atitudes unilaterais adotadas por outros países ou blocos econômicos, como resposta às ações do ex-presidente Donald Trump.

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