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quinta-feira, 27/11/2025




Heleno admite doenças em audiência, mas não menciona Alzheimer ao STF

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Em Brasília

O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, declarou em audiência perante o Supremo Tribunal Federal (STF) que foi detido na residência da filha e sofre de enfermidades, fazendo uso de remédios. Contudo, ele não relatou que possui Alzheimer.

Detido para cumprir a pena de 21 anos imposta pela Primeira Turma do STF, Heleno mencionou que enfrenta problemas de saúde e utiliza vários medicamentos. Sua defesa solicitou que tanto a audiência quanto a gravação fossem mantidas em sigilo.

Conforme divulgado, Heleno comunicou ao Exército que tem Alzheimer desde 2018. Essa informação tornou-se pública após exame médico no Comando Militar do Planalto em Brasília, local onde está preso.

Ao descrever doenças pré-existentes e indícios de lesões corporais, Heleno afirmou sofrer de demência associada ao Alzheimer desde 2018, apresentando perda significativa de memória recente, prisão de ventre e hipertensão, estando sob tratamento medicamentoso (polifarmácia).

Esses dados demonstram que Heleno já convivia com a doença enquanto exercia o cargo de ministro do GSI durante os quatro anos da administração Bolsonaro.

Condições na prisão

A Força informa que a rotina dos generais seguirá as normas definidas para a custódia de militares. As celas providenciadas pelo Exército estão localizadas dentro do CMP e possuem cama, banheiro e ar-condicionado. Se autorizado pela justiça, poderão ter também televisão e frigobar.

Pela primeira vez na história brasileira, generais de quatro estrelas foram presos sob acusação de tentativa de golpe de Estado. A Primeira Turma do STF os condenou por participarem de um grupo criminoso armado cujo objetivo era impedir a posse do presidente eleito em 2022.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República, Heleno e Paulo Sérgio Nogueira faziam parte do grupo responsável por coordenar ações para derrubar de forma violenta o Estado Democrático de Direito. Entre as acusações estavam tentativa de golpe, dano qualificado, organização criminosa e depredação de patrimônio protegido.




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