Conhecida antigamente como lepra, hanseníase ataca, principalmente, a pele e o sistema nervoso
Apesar de muito antiga, a hanseníase, conhecida como lepra, teve 28.000 novos casos em 2016, segundo o Ministério da Saúde. De acordo com a presidente da Fundação Paulista contra a hanseníase, Marli Penteado Manini, a doença ainda existe devido à falta de informação e ao preconceito.
Em entrevista às repórteres Nicole Fusco e Giulia Vidale, Marli explica que a enfermidade é transmitida por meio das vias respiratórias por uma bactéria conhecida como bacilo de Hansen. Ela ataca, principalmente, a pele e o sistema nervoso – mas, o mais importante: tem cura.
O tratamento é feito com remédios, que são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Antigamente, em razão do preconceito, o paciente com hanseníase era isolado da sociedade, prática abandonada pelo Brasil nos anos 1960.
Para alertar sobre a hanseníase, o diagnóstico, a transmissão e o tratamento, o mês de janeiro é dedicado ao tema e ficou conhecido como Janeiro Roxo.