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domingo, 09/11/2025




Haddad reafirma mudança na meta de inflação para cálculo contínuo

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Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou nesta terça-feira, 23, que não considera um erro alterar a meta de inflação do cálculo anual para um cálculo contínuo, mantendo o objetivo principal. A declaração foi feita em entrevista ao portal ICL Notícias.

De acordo com o ministro, essa decisão visa alinhar o Brasil com práticas adotadas internacionalmente, já que nenhum país utiliza meta de inflação baseada em calendário gregoriano.

O novo sistema, vigente desde janeiro, verifica o cumprimento da meta com base na inflação acumulada nos últimos 12 meses.

Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, entende-se que o Banco Central não atingiu a meta estabelecida.

A meta estipulada é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. O ministro pode sugerir mudanças ao Conselho Monetário Nacional (CMN), porém qualquer alteração só entra em vigor após 36 meses.

Haddad avaliou que a decisão tomada foi a correta e que faria o mesmo novamente. Ele mencionou, sem detalhar, que as pessoas ainda compreenderão as dificuldades enfrentadas nas transições de governo e na condução do Banco Central.

O ministro destacou ter enfrentado crises frequentemente, muitas delas geradas artificialmente.

Apesar dos desafios e desmontes de gestões anteriores, o governo tem investido em infraestrutura, incluindo portos e aeroportos.

Conteúdo Estadão




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