Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que confundir o fim da renúncia fiscal com aumento de impostos é um erro grave. Ele falou durante uma audiência pública sobre o projeto que isenta do imposto de renda quem ganha até R$ 5 mil por mês, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Haddad explicou que o fim das renúncias fiscais não significa aumento de tributos, mas sim proteger a sociedade contra grupos privilegiados que tentam manter benefícios feitos apenas para situações específicas.
Este projeto visa corrigir uma injustiça tributária, sendo neutro para as contas públicas, sem aumentar ou reduzir a arrecadação. O ministro destacou que é a primeira vez que uma proposta como essa recebe tanto apoio popular e nas redes sociais.
Fernando Haddad ressaltou que o Brasil busca crescer economicamente sem prejudicar os mais pobres e que o governo pretende entregar um mandato com os melhores índices econômicos, como a inflação mais baixa e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Ele afirmou que nos quatro anos do mandato do presidente Lula, a inflação acumulada será a menor já registrada na história do país, considerando o período completo, não apenas um ano.
Haddad também elogiou o Congresso pelo apoio às reformas, especialmente a tributária, que pode transformar o Brasil em uma plataforma para exportação de bens e serviços.