Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que o governo vai tomar medidas apenas depois de saber qual será a decisão dos Estados Unidos em relação ao Brasil. Uma tarifa de 50% proposta pelo presidente americano, Donald Trump, está prevista para começar a valer na próxima sexta-feira, 1º de agosto, e até agora não há sinal de mudança nessa decisão.
Haddad comentou que houve uma melhora recente na situação e que, se depender do Brasil, o problema será resolvido. Ele destacou que a questão tem origem interna, referindo-se a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O governo tem ressaltado que essa situação política é incomum, pois está sendo afetada por fatores políticos internos. Um dos filhos do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), declarou que pode dificultar as negociações. Segundo notícias da época, a comitiva de senadores brasileiros nos EUA chegou a esconder suas agendas com receio de interferência do deputado licenciado.
Fernando Haddad reiterou que o plano de resposta será apresentado após 1º de agosto, caso a tarifa entre em vigor. Ele também afirmou que as negociações continuarão mesmo depois do prazo limite.