Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que dizer que o governo mira a banda da meta fiscal em vez do centro é uma imprecisão técnica. O governo nunca consegue gastar 100% do orçamento previsto, pois no final do ano sempre há valores não executados, como licitações que não acontecem ou despesas que não são liquidadas, resultando em um saldo entre R$ 15 bilhões e R$ 25 bilhões.
Esse saldo, chamado de empoçamento, faz com que os resultados fiscais fiquem mais próximos do centro da meta do que da banda da meta, segundo Haddad.
Além disso, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025 foi ajustada para que o Tesouro Nacional possa trabalhar confortavelmente dentro da banda, mas buscando sempre o centro da meta fiscal.
O ministro está otimista para 2025 e espera que, se a arrecadação continuar em ritmo favorável, o mesmo fenômeno observado em 2024 – quando a meta fiscal foi cumprida – ocorra novamente. Isso significa que, devido ao empoçamento, o resultado fiscal medido pelo Banco Central deve ficar bem próximo do centro da meta.
Estadão Conteúdo
