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segunda-feira, 29/12/2025

Haddad defende baixar juros se fosse chefe do BC

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Em Brasília

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, disse que votaria para diminuir os juros no Banco Central se fosse um dos diretores do Copom. Ele explicou que os juros atuais, de 15%, são altos demais e não fazem sentido manter.

O Brasil tem uma das maiores taxas de juros reais do mundo, só atrás da Turquia. Nesta terça-feira, o Copom começou a reunião para decidir se mantém ou baixa a taxa Selic, e a expectativa é que ela fique estável em 15%.

Haddad falou que entende a preocupação com a inflação, mas que o cenário atual permite reduzir os juros. Ele ressaltou que a inflação é prejudicial para a população, mas há um ponto de equilíbrio onde o remédio pode virar veneno se exagerado.

Para o ministro, a queda da Selic é inevitável, mesmo com pressão dos bancos para mantê-la alta. A última reunião do Copom indicou que a taxa deve ficar alta por um período para ajudar a controlar a inflação, que tem previsão de terminar o ano perto da meta de 4,5%.

Haddad acredita que o Brasil pode começar 2026 com indicadores econômicos melhores e controlar a dívida sem pagar juros altos.

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