Brasília, 09 – Depois que o governo perdeu na votação a Medida Provisória (MP) que visava substituir o aumento do IOF, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, decidiu não viajar a Washington para participar das reuniões anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ele vai ficar no Brasil para cumprir compromissos oficiais, informou o ministério.
A secretária de Assuntos Internacionais da Fazenda, Tatiana Rosito, representará o ministro nas reuniões que ocorrerão entre os dias 13 e 16 de outubro, incluindo as atividades da trilha financeira do G20, conforme divulgado pelo ministério.
Nesta quinta-feira pela manhã, Haddad declarou aos jornalistas que o governo buscará alternativas para compensar a queda na arrecadação causada pela rejeição da MP. As propostas serão apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Haddad mencionou que há tempo para elaborar outras soluções e garantiu que o presidente não abrirá mão dos programas sociais, mantendo a responsabilidade fiscal.
O governo esperava contar com a receita da MP para equilibrar o orçamento de 2026. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) estima R$ 40,87 bilhões em receitas extraordinárias, das quais R$ 20,87 bilhões dependeriam da aprovação do texto.
