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domingo, 09/11/2025




Haddad apoia regras fiscais e critica desigualdade no Brasil

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Em Brasília

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que todos sabem o que precisa ser feito para a política fiscal no Brasil. Ele destacou o apoio significativo dentro do PT ao arcabouço fiscal durante evento do banco BTG Pactual em São Paulo.

Haddad comentou que há um jogo de aparência na política brasileira, mas que todos os envolvidos entendem as medidas necessárias para a política fiscal.

Ele explicou que na última convenção do PT, o apoio ao arcabouço fiscal foi forte, embora muitas vezes essa maioria fique em silêncio.

O ministro defende que o Estado deve ser atuante e que um país forte é aquele que tem menos dívidas e sabe como reagir às dificuldades.

Haddad também criticou o alto nível de desigualdade no país, afirmando que é inaceitável que uma nação tão grande seja tão desigual.

Ministro refuta ideia de gastos exagerados ou aumento de impostos

No mesmo evento, Haddad negou que o governo pratique gastos excessivos ou tenha interesse exagerado em aumentar impostos. Segundo ele, isso chegou a acontecer no regime militar, mas não atualmente.

Ele disse que é normal haver debates dentro do governo entre quem quer aumentar os gastos e quem prefere controlar as despesas.

Haddad ressaltou que assumiu o cargo com convicção, não por pressão, e que está decidido a cortar privilégios, mesmo reconhecendo a complexidade do cenário político no Congresso.

O ministro falou sobre uma medida provisória que está para ser votada, que busca ajustes no orçamento do próximo ano, principalmente em relação a títulos financeiros, para evitar distorções e dificuldades na gestão da dívida pública.

Precatórios

Haddad falou também sobre os precatórios e afirmou que o governo está explicando ao Judiciário as consequências dessas dívidas para as contas públicas. Ele mencionou que foi criada uma estrutura para lidar com essa questão e evitar problemas futuros, lembrando de erros do passado.

Ele criticou o governo anterior, liderado por Jair Bolsonaro, por ter dado um calote nos precatórios, o qual está sendo corrigido agora.




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