O Banco Serah, um dos bancos estatais mais antigos e importantes do Irã, sofreu um ataque cibernético na terça-feira (17/6), causando a interrupção dos serviços, conforme relatado pela agência estatal Fars.
De acordo com a Fars, o problema afetou o sistema Sepah, amplamente utilizado em postos de gasolina pelo país, o que pode impactar os estabelecimentos que dependem do banco para realizar transações. A expectativa é de que a situação seja normalizada em poucas horas.
Os clientes relataram dificuldades para acessar suas contas. Nas redes sociais, o grupo de hackers vinculado a Israel, conhecido como Gonjeshke Darande (Pardal Pedrador), assumiu a autoria do ataque, afirmando que destruiu todos os dados do Banco Sepah.
Os ativistas contrários ao regime afirmam que o banco servia ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) e disseram: “É isso que ocorre com instituições que sustentam o terrorismo do ditador”.
O grupo declarou ainda que o Banco Sepah foi uma instituição que burlava sanções internacionais e usava recursos do povo iraniano para financiar terroristas ligados ao regime, seu programa de mísseis balísticos e seu programa nuclear militar.
Sem fornecer mais detalhes, o grupo hacker agradeceu “aos corajosos iranianos cuja ajuda tornou esta operação possível”.
Por sua vez, um porta-voz do Banco Central do Irã afirmou à agência IRNA que as operações bancárias seguem normalmente, sem dificuldades para os clientes.