Mas, devido à presença de moléculas de ar na atmosfera da Terra, uma explosão no Espaço próximo criaria uma nuvem com uma massa total muito maior do que a própria bomba, defendem os pesquisadores.
Segundo eles, “devido à alta concentração de produtos de fissão dentro da nuvem de detritos, os raios gama liberados e as partículas beta são fortes, tornando seus efeitos nas naves espaciais e nas comunicações dentro da área afetada mais fortes”.
Imediatamente após a explosão, a nuvem subiria a uma velocidade de até 2,3 km/s, criando uma enorme armadilha para os satélites alvo. Em vez de permanecer em órbita, a maioria das moléculas de ar cairia de volta à Terra, evitando o efeito do cinturão de radiação e reduzindo significativamente o risco para outros satélites ou espaçonaves, de acordo com a simulação.
Vale lembrar que a China já teve problemas com satélites de outros países, principalmente a rede de comunicação Starlink, da SpaceX, do empresário Elon Musk. De acordo com o South China Morning Post, alguns estudos chineses sustentam que a Starlink é uma ameaça potencial à segurança nacional da China.