Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elevou a quantidade de câmeras de vigilância nas áreas de monitoramento da Presidência da República em mais de dez vezes.
Até 2022, havia 62 equipamentos posicionados em locais estratégicos, incluindo os palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu, além da Residência Oficial da Granja do Torto. Com o início do terceiro mandato do presidente, esse número ultrapassou 700 câmeras.
Conforme a Secretaria de Segurança Presidencial, cerca de 700 câmeras já foram instaladas em diversos pontos importantes, não só nos palácios presidenciais, mas também em áreas sensíveis, como o Pavilhão das Metas e a via N2 ao redor do Palácio do Planalto.
Faltam apenas oito câmeras para concluir o projeto, localizadas na Residência Oficial do Torto e no Palácio do Jaburu.
No Palácio do Planalto, espaço de trabalho do presidente localizado na Praça dos Três Poderes, mais de 300 câmeras foram instaladas, fortalecendo a segurança em um dos locais mais symbols e movimentados de Brasília.
Novos veículos blindados
O GSI anunciou a compra de 23 veículos blindados para atualizar a frota utilizada pelo presidente Lula, pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, familiares e chefes de Estado estrangeiros em visitas oficiais. A aquisição, avaliada em R$ 5,4 milhões, inclui sedãs, SUVs, vans e minivans para o comboio presidencial e deslocamentos das equipes de segurança.
Segundo o GSI, a frota atual enfrenta problemas frequentes devido ao desgaste por uso prolongado, com veículos com mais de dez anos e dificuldade de manutenção. Além disso, a garantia da blindagem, que dura 7 anos, expirou em muitos veículos, comprometendo sua confiabilidade.
Blindagem dos vidros no Planalto
Está planejada para 2026 a substituição dos vidros do térreo do Palácio do Planalto por vidros blindados, reforçando a segurança da sede do Executivo. A informação foi fornecida pelo ministro do GSI, general Marcos Amaro, durante reunião com jornalistas.
O cronograma ainda não está definido, mas os estudos técnicos estão avançados. O projeto deve ser enviado para licitação em breve.
O ministro explicou que a obra exige cuidados especiais, pois o palácio é um edifício tombado, necessitando autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Além disso, o peso adicional dos materiais de proteção requer decisões estruturais cuidadosas.
Marcos Amaro destacou que essas condições técnicas têm prolongado a fase de preparo do projeto, mas o orçamento está garantido.
O investimento esperado para a obra está entre R$ 8 milhões e R$ 9 milhões. A blindagem poderá ser ampliada para outras áreas, incluindo anexos e guaritas do palácio que ainda não possuem proteção.
