O Ministério da Saúde anuncia uma ação nacional para o próximo sábado (8) visando a conscientização sobre a dengue. O foco é alertar gestores públicos, profissionais da saúde e a população sobre as formas práticas de evitar a reprodução do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença.
Segundo o ministro Alexandre Padilha, a campanha “Não Dê Chance para Dengue, Zika e Chikungunya” servirá para aumentar a atenção da população e profissionais da saúde, principalmente neste período do ano, quando o número de casos costuma crescer devido às condições climáticas.
Até agora, em 2025, houve 1.611.826 casos suspeitos de dengue e 1.688 mortes no país, números que já mostram uma redução significativa em comparação ao ano passado, mas que ainda preocupam as autoridades.
Fabiano Pimenta, secretário adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, alerta para a necessidade de atenção especial às cidades em alerta, que representam cerca de 30% dos municípios brasileiros, e destaca que a maioria das larvas do mosquito foi encontrada dentro das casas, em objetos que acumulam água.
Os estados com maior número de casos são São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul, com São Paulo também liderando as mortes causadas pela dengue.
Para combater a doença, o Ministério da Saúde está reforçando a assistência médica, com equipes especiais e centros de hidratação, e distribuindo materiais para controle do mosquito.
A principal esperança no combate à dengue está na vacina desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan, que está em processo final de aprovação pela Anvisa. A expectativa é que o imunizante seja autorizado até o fim do ano, com início da vacinação prevista para 2026. Essa vacina será produzida em parceria com uma farmacêutica chinesa, que fornecerá 40 milhões de doses no próximo ano.
