Imigrantes que desejam obter vistos para residir nos Estados Unidos podem ter seus pedidos recusados se apresentarem condições crônicas de saúde, como obesidade e diabetes. Esta informação faz parte de uma nova orientação emitida pelo Departamento de Estado dos EUA para suas embaixadas e consulados.
A nova diretriz também menciona condições como doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, câncer, problemas metabólicos, neurológicos e de saúde mental. A justificativa é evitar a concessão de vistos a pessoas que possam causar altos custos com cuidados médicos, conforme o documento do Departamento de Estado.
O documento foi obtido pelo veículo especializado KFF Health News e confirmado pela Fox News. Segundo a norma, funcionários das representações diplomáticas devem avaliar a possibilidade de que os solicitantes dependam de benefícios sociais.
Anteriormente, o exame médico para vistos focava somente em doenças contagiosas, como tuberculose, e na verificação do histórico de vacinação.
Em entrevista à Fox News, o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Tommy Pigott, confirmou a emissão da diretriz. Ele declarou: “Não é segredo que o governo Trump está priorizando os interesses do povo americano. Isso inclui aplicar políticas que assegurem que nosso sistema de imigração não seja um peso para os contribuintes.”
Medidas para militares acima do peso
A proibição relacionada à emissão de vistos não é a única ação do governo dos EUA que afeta pessoas com excesso de peso. Em 30 de setembro, o secretário de Guerra Pete Hegseth assinou um memorando que prevê a possibilidade de demissão para militares que estejam acima do peso e não consigam reduzir.
Hegseth afirmou: “É inadmissível ver oficiais de alta patente com excesso de peso circulando pelo Pentágono. Acabou a era da aparência pouco profissional.”
Segundo o secretário, esta medida visa garantir a eficiência e a capacidade operacional das Forças Armadas. Os militares deverão realizar dois testes físicos por ano e exames para medir a circunferência da cintura. As regras entram em vigor em janeiro de 2026.