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domingo, 09/11/2025




Governo sírio tem parlamento temporário sem votação direta após queda de Assad

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O novo Parlamento, chamado Assembleia Popular, terá 210 membros, sendo que 140 serão escolhidos por um colégio eleitoral composto por comitês locais, em vez de voto direto. Os demais 70 serão nomeados diretamente pelo presidente interino Ahmed al-Sharaa. A ausência de partidos, campanhas públicas e participação popular direta gera questionamentos sobre a legitimidade do processo.

De acordo com o governo provisório da Síria, a eleição indireta é a única opção viável frente à destruição das instituições, o deslocamento de milhões e a falta de documentos oficiais. “A realidade na Síria não permite eleições convencionais”, declarou o governo em nota divulgada em junho.

Regiões excluídas e tensões internas

A votação, prevista para 5 de outubro, não acontecerá em todas as áreas. Regiões como Sueida, controlada pela minoria drusa, e partes de Raqqa e Hassakeh, sob domínio curdo, foram excluídas por “motivos de segurança” — embora especialistas indiquem que isso se deve à falta de controle do governo central nessas regiões.

A Administração Autônoma Curda (AANES) criticou duramente o processo, afirmando que ele “não expressa a vontade do povo sírio” e que a justificativa da insegurança serve para negar direitos políticos a mais de cinco milhões de cidadãos.




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