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segunda-feira, 25/08/2025

Governo seleciona 501 médicos para regiões carentes com bolsas de até R$ 20 mil

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MATEUS VARGAS
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (25) que escolheu 501 médicos especialistas para trabalhar em áreas carentes de 212 cidades em todos os estados e no Distrito Federal.

Do total, 67% atuarão no interior do Brasil em especialidades como cirurgia geral, ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia, segundo o ministério.

Os médicos que forem para cidades consideradas de alta vulnerabilidade receberão uma bolsa mensal de R$ 20 mil. Para os que forem para cidades com vulnerabilidade alta, a bolsa será de R$ 15 mil, e para as de vulnerabilidade média, baixa ou muito baixa, o valor será R$ 10 mil.

Além disso, os profissionais farão cursos de atualização enquanto trabalham na rede pública. Eles serão acompanhados por especialistas de hospitais universitários e de unidades cadastradas no Proadi (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde). A carga horária dos médicos será de 20 horas semanais, divididas entre os cursos e o trabalho no SUS.

Esses médicos fazem parte da primeira fase do programa Agora Tem Especialistas, que selecionou apenas especialistas. Entre os escolhidos, 131 (26%) trabalhavam só em hospitais privados, informou a Saúde.

As cidades do Nordeste receberão 260 desses profissionais, as do Sudeste 125, enquanto Norte (66), Sul (26) e Centro-Oeste (24) terão os demais médicos.

De acordo com o ministério, 75% dos médicos atuarão em hospitais públicos realizando cirurgias, internações e tratamentos como radioterapia e quimioterapia. Outros 18% trabalharão em ambulatórios realizando consultas e exames. O restante dos profissionais atuará em unidades de apoio ao diagnóstico e tratamento.

O governo espera que essa distribuição ajude a diminuir a distância que pacientes de áreas carentes precisam percorrer para receber atendimento, como viagens até as capitais.

O ministério informou que 993 médicos se candidataram ao programa. Cerca de 400 ficarão na lista de espera para próximas chamadas. Também informou que 99 médicos serão designados para cidades da Amazônia Legal.

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