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quarta-feira, 22/10/2025

Governo Lula critica Israel após erro em ataque aéreo

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a expressar descontentamento com Israel após ataques aéreos que mataram civis palestinos na Faixa de Gaza. O Exército de Israel admitiu que o ataque foi um ‘erro técnico’.

A tragédia ocorreu quando um drone atingiu um local de distribuição de água no campo de refugiados Nusseirat, além de atingir áreas na Cidade de Gaza e Khan Younis. Cerca de 50 pessoas perderam a vida.

Segundo o Exército israelense, o alvo era um grupo terrorista chamado Jihad Islâmica, mas uma falha resultou no impacto em outro ponto, causando mortes.

Em nota, o Itamaraty afirmou que o governo brasileiro repudia operações que resultaram em muitas mortes, incluindo mulheres e crianças. Informaram que crianças morreram enquanto esperavam para coletar água potável no campo de refugiados al-Nuseirat.

Esta nota se soma a outras manifestações oficiais contra ações do governo israelense na luta contra o Hamas. O governo brasileiro também criticou ataques aéreos de Israel e dos Estados Unidos contra o Irã.

O relacionamento diplomático entre Brasil e Israel está em crise, com risco de rompimento, apesar de o Palácio do Planalto tentar evitar uma separação completa. As relações políticas, comerciais e de defesa foram bastante afetadas.

O Itamaraty lamentou o aumento do número de mortes, que já passam de 800 nas últimas seis semanas, incluindo casos próximos a postos de ajuda humanitária em Gaza controlados por Israel.

Ação na Corte Internacional de Justiça

Recentemente, em entrevista, o chanceler Mauro Vieira confirmou a decisão do Brasil de participar de um processo contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ). Esta ação, iniciada em dezembro de 2023 pela África do Sul, acusa Israel de genocídio contra a população palestina durante o conflito com o Hamas.

Embora o governo brasileiro já tenha apoiado politicamente a ação, a formalização do pedido de participação ainda estava pendente e deverá ocorrer em breve.

Além do Brasil, vários países como Colômbia, Líbia, México, Palestina, Espanha, Turquia, Chile, Maldivas, Bolívia, Irlanda, Cuba e Belize também participaram do processo contra Israel.

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