18.5 C
Brasília
sexta-feira, 22/11/2024
--Publicidade--

Governo federal oferece ajuda ao Pará depois de mortes em presídio

Brasília
nuvens dispersas
18.5 ° C
18.5 °
17 °
100 %
1.5kmh
40 %
sex
27 °
sáb
26 °
dom
25 °
seg
22 °
ter
21 °

Em Brasília

 

ANTÔNIO CÍCERO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
    Familiares buscam informações na entrada do Centro de Recuperação Penitenciário do Pará III (CRPP III), em Santa Izabel do Pará, região metropolitana de Belém (PA), nesta quarta-feira, 11. Ao menos 21 pessoas morreram em uma troca de tiros na terça-feira, 10, após presos tentarem fugir do CRPP III.

    Mais de 24 horas depois da tentativa de fuga que deixou 21 mortos em um presídio na região metropolitana de Belém, o Ministério da Segurança Pública distribuiu nota, na noite desta quarta-feira, 11, informando que o governo federal colocou a Polícia Federal e a Força Nacional à disposição do governo do Pará.

    A nota diz ainda que o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, fez a oferta ao governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), durante um telefonema. O presidente Michel Temer ainda não se pronunciou sobre o ocorrido no Centro de Recuperação Penitenciário do Pará III, de Santa Izabel do Pará, apesar de ter adotado a segurança pública como uma de suas bandeiras desde a intervenção federal na segurança no Rio de Janeiro, em 16 de fevereiro.

    No final da tarde desta quarta-feira, Temer e Jungmann se reuniram no Planalto para discutir a violência no Pará. Fontes do governo destacaram que as investigações e tratativas decorrentes do episódio no Pará estão sendo acompanhadas pela esfera estadual. De acordo com auxiliares do presidente, por não se tratar de um crime federal e ainda não ter sido registrada nenhuma solicitação de ajuda por parte do governador e nem da Justiça estadual, não há o que o governo federal possa fazer.

    No mês passado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou relatório alertando sobre risco de fuga na unidade onde ocorreram as mortes. Entre os problemas de segurança, o órgão apontou “facilidade de resgate com apoio externo”, áreas de “vulnerabilidade” apenas com alambrado e “suspeita da articulação de internos com outras casas penais”.

    --Publicidade--

    Veja Também

    - Publicidade -