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segunda-feira, 10/11/2025




Governo dos EUA prioriza segurança e não define prazo para emissão de vistos para ONU

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O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, optou por não estabelecer um prazo para a emissão dos vistos pendentes dos membros das delegações que participarão da 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A cerimônia de abertura está marcada para a próxima terça-feira (23/9) e o Brasil é um dos países ainda aguardando respostas.

Em resposta ao Metrópoles acerca da situação dos vistos para as autoridades que acompanharão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem a Nova York na próxima semana, o Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que dedicará o tempo necessário para garantir que o solicitante não apresente riscos à segurança americana.

Segundo o comunicado, “Garantir que os visitantes estrangeiros não representem ameaças à segurança nacional ou pública dos EUA permanece como prioridade essencial do governo americano”.

O governo norte-americano reconhece o Acordo de Sede firmado com as Nações Unidas, que obriga a concessão de vistos a representantes dos estados-membros, como o Brasil. Porém, destaca que “ao mesmo tempo, a administração Trump manterá rigorosos padrões de segurança nacional em seu processo de emissão de vistos”.

O Departamento de Estado esclarece ainda que avaliará com cuidado cada solicitação, garantindo que o candidato não ofereça risco e que possua elegibilidade comprovada, bem como intenda cumprir as condições estabelecidas para o visto.

Por questões de privacidade, não foram fornecidos detalhes sobre casos específicos.

No dia 15/9, o Ministério das Relações Exteriores informou que alguns vistos de membros da delegação brasileira estavam em análise, como era o caso do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que teve seu visto aprovado na terça-feira e entrou nos Estados Unidos.

Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, cuja documentação ainda estava pendente, foi convidado para participar da conferência internacional da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e da Assembleia Geral da ONU. No entanto, até o momento, ele não tomou uma decisão definitiva sobre a viagem.




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