O governo federal anunciou oficialmente um empréstimo de R$ 12 bilhões para os Correios, conforme publicado neste sábado, 27, no Diário Oficial da União (DOU). Essa medida permite que a empresa continue com seu plano de reestruturação.
O dinheiro será usado para despesas do dia a dia e investimentos importantes dentro da empresa. O documento oficial também indica que parte dos fundos cobrirá custos relacionados à negociação do empréstimo e outras despesas ligadas à reorganização dos Correios.
O empréstimo foi fechado por um grupo de bancos, incluindo a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander. O prazo para pagar essa dívida é de 15 anos, e os juros são próximos à taxa Selic. O Tesouro Nacional autorizou essa operação recentemente, após a proposta inicial não ser aprovada no começo de dezembro.
Os Correios enfrentam dificuldades financeiras, acumulando um prejuízo maior que R$ 6 bilhões no primeiro semestre de 2025, e déficits que já passam de R$ 10 bilhões desde 2022. Para estabilizar suas finanças, a empresa planeja, além do empréstimo, um programa de demissão voluntária que pode desligar cerca de 15 mil trabalhadores entre 2026 e 2027, fechar agências e vender imóveis, esperando arrecadar cerca de R$ 1,5 bilhão.
Estadão Conteúdo.

