Governadores aliados de Jair Bolsonaro (PL) manifestaram apoio ao ex-presidente nesta sexta-feira (18/7) após uma nova operação da Polícia Federal (PF), autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão no escritório do cacique do PL, localizado na sede do partido, e na sua residência no Jardim Botânico, em Brasília (DF). A PF apreendeu dinheiro em espécie, um pendrive e o celular do ex-presidente.
Além das apreensões, Moraes determinou que Bolsonaro use tornozeleira eletrônica. O ex-presidente está proibido de usar redes sociais, manter comunicação com embaixadores e diplomatas estrangeiros, e de se aproximar de embaixadas.
Após a operação, Bolsonaro foi levado à Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) para a instalação da tornozeleira.
Jorginho Mello, governador de Santa Catarina, criticou a decisão nas redes sociais, afirmando que impedir o principal líder da oposição de se comunicar com a população ou até com o filho é um abuso e mencionou que tudo partiu de um pedido do PT, que teria intenção clara de tirar Bolsonaro das eleições.
Romeu Zema, governador de Minas Gerais, também expressou apoio a Bolsonaro e declarou que o país está diante de um tribunal de exceção, considerando as medidas um novo absurdo e abuso de poder.
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, qualificou a operação como uma humilhação e uma sequência de erros, expressando solidariedade com a dor de Bolsonaro e sua família, e ressaltando que o tempo trará justiça. Ele elogiou a coragem de Bolsonaro, destacando seu compromisso com a defesa da liberdade, valores e na luta contra injustiças, e afirmou que ninguém ama mais o país ou se sacrificou tanto pela causa.