Depois de ser implementado nos Reino Unido, o regramento de verificação de publicidade vai obrigar financeiras brasileiras a comprovarem que possuem autorização dos órgãos reguladores para operarem
O Google que reprimir fraudes financeiras com mais afinco ao revisar a política de anúncios para produtos e serviços financeiros no Brasil.
A medida, divulgada nesta terça-feira, 16, cria uma nova camada de segurança contra crimes monetários e, segundo a empresa, vai ajudar a proteger os usuários de golpes.
A atualização das regras foi realizada pela primeira vez no Reino Unido em setembro de 2021, onde as empresas de serviços financeiros já são obrigadas a demonstrar que são autorizadas pela Financial Conduct Authority do Reino Unido.
Segundo revelou o Google, a política por lá, apontou um declínio no número de denúncias sobre publicidade promovendo golpes financeiros.
Com o indicador positivo, a empresa começou a expandir a verificação para outros países e mercados, incluindo Austrália, Cingapura, Taiwan e, agora, ao Brasil, Índia e Portugal.
Como parte do processo de verificação, as empresas de serviços financeiros que anunciam no Google no Brasil precisarão demonstrar que têm autorização de um órgão regulador desse segmento e completar o programa de verificação para promover seus produtos e serviços por meio de nossas plataformas.
Os anunciantes poderão iniciar o processo de verificação a partir de hoje e a nova política será atualizada a partir de 17 de outubro de 2022. A partir desta data, os anunciantes que não completarem o novo processo de verificação não poderão mais promover seus produtos e serviços financeiros por meio do Google Ads.
“Temos trabalhado de forma consistente para garantir que os anúncios que exibimos são seguros e confiáveis e sabemos que colaborar com órgãos reguladores é crítico para nosso sucesso”, disse a empresa em nota.
“Para garantir que os anunciantes estão cumprindo com as exigências de leis locais relativas a serviços financeiros, estamos trabalhando com um parceiro de compliance, que será responsável por verificar se os anunciantes têm licenças emitidas por autoridades locais para prestar serviços financeiros no Brasil, como o Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entre outros”.