Analistas culpam queda nas vendas, com o declínio da pandemia, e a situação econômica dos EUA. Google e Microsoft vão reduzir contratações. Zuckerberg segue defendendo o metaverso.
As “big techs” voltaram a decepcionar o mercado de ações nesta semana, ao divulgarem seus resultados do trimestre anterior. Os principais pontos que desapontaram investidores foram os seguintes:
- a receita da Alphabet, dona do Google teve o menor crescimento desde 2013.
- o lucro da Meta, controladora de Facebook, Instagram e WhatsApp, caiu pela metade em relação ao mesmo período do ano anterior.
- a Microsoft até conseguiu um faturamento acima do esperado pelo mercado, puxada pelo segmento de computação em nuvem, mas teve queda na receita com instalações do Windows.
Segundo dados da Forbes da manhã da última quinta-feira (27), as ações da dona do Google acumulam queda de 36% no ano. As da Microsoft, 32%. E as da Meta, 71% — com isso, o “chefão” Mark Zuckerberg perdeu mais de US$ 100 bilhões em 1 ano e despencou nas listas de bilionários.
A explicação dos analistas, neste caso, é que o cenário de inflação e o aumento das taxas de juros nos EUA têm levado muitos anunciantes a revisar seu orçamento de marketing para baixo.
O que dizem – e preveem – as empresas
“Foi um trimestre difícil para a publicidade digital. Os ventos macroeconômicos contrários foram suficientemente fortes para que o Google diminuísse as contratações para aumentar os seus lucros”, resumiu Evelyn Mitchell, analista da Insider Intelligence, para a agência France Presse.
A Alphabet abriu 11.765 vagas entre julho e setembro, e agora tem cerca de 187.000 funcionários contra 156.500 no fim do ano passado.
A Apple também mencionou que vai reduzir o ritmo de abertura de vagas, assim como a Microsoft .
Na última terça (25), o site Axios reportou que a dona do Windows demitiu cerca de 1.000 funcionários nesta semana, citando uma fonte. Isso seria o equivalente a menos de 1% dos 221 mil funcionários da dona do Windows. A empresa não confirmou os cortes.
A Microsoft prevê que sua receita com vendas no setor da computação pessoal poderá cair mais de 30% no fim do ano.
Apesar disso, analistas do banco Goldman Sachs disseram ver potencial para que esse segmento volte a crescer e que as empresas tendem a dar previsões mais rigorosas num cenário desafiador para a economia. O Morgan Stanley também se diz otimista com a Microsoft.
A Apple também mencionou que vai reduzir o ritmo de abertura de vagas, assim como a Microsoft .
Na última terça (25), o site Axios reportou que a dona do Windows demitiu cerca de 1.000 funcionários nesta semana, citando uma fonte. Isso seria o equivalente a menos de 1% dos 221 mil funcionários da dona do Windows. A empresa não confirmou os cortes.
A Microsoft prevê que sua receita com vendas no setor da computação pessoal poderá cair mais de 30% no fim do ano.
Apesar disso, analistas do banco Goldman Sachs disseram ver potencial para que esse segmento volte a crescer e que as empresas tendem a dar previsões mais rigorosas num cenário desafiador para a economia. O Morgan Stanley também se diz otimista com a Microsoft.