Sete pessoas foram vítimas de um golpe em Ceilândia, onde uma mulher que se apresentava como Priscila prometia vagas de vigilante e brigadista em troca de dinheiro. Elas pagaram até R$ 4 mil esperando um emprego que nunca conseguiram. A 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) confirmou a condenação da golpista.
O golpe ocorreu entre setembro de 2022 e junho de 2023. A mulher dizia ter contatos políticos e experiência para garantir empregos rápidos. Um motorista de aplicativo acreditou na promessa e indicou amigos e familiares, aumentando o número de vítimas.
Ela entregava coturnos para fingir que o trabalho havia começado e emitia notas promissórias falsas. Em um momento, chegou a admitir uma dívida de R$ 14 mil, mas nunca devolveu o dinheiro.
Quando começaram a desconfiar, a acusada afirmou que as contratações dependiam da eleição de um deputado distrital para explicar o atraso. No julgamento, pediu absolvição, alegando que não quis enganar ninguém e solicitou cumprimento da pena em regime aberto.
O tribunal decidiu manter a pena de um ano, 11 meses e 10 dias de prisão em regime semiaberto, negando o pedido de regime mais leve. Também determinou indenizações entre R$ 1 mil e R$ 2 mil para cada vítima, com correção monetária.