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segunda-feira, 13/10/2025

Golpe de R$ 500 mil aplicado por mãe e filha em donos de terras do DF

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Em Brasília

Policiais civis da 18ª Delegacia de Polícia prenderam preventivamente, nesta segunda-feira (13/10), duas mulheres suspeitas de enganar proprietários rurais de Brazlândia, causando um prejuízo estimado em R$ 500 mil.

De acordo com as investigações, mãe e filha se especializavam em enganar pequenos proprietários rurais, fazendo-se passar por compradoras de terras.

Elas buscavam propriedades rurais à venda e, após fechar o negócio, inventavam despesas relacionadas ao georreferenciamento da área e à entrada do dinheiro no país. A dupla afirmava que o valor para pagar o imóvel estava depositado em Zurique, na Suíça.

Essas despesas eram cobradas dos proprietários como condição para o pagamento da terra. Depois do depósito feito pelos proprietários, as golpistas desistiam do negócio e não devolviam o dinheiro.

Para enganar ainda mais e evitar a denúncia, as estelionatárias emitiram cheques sem fundos e documentos de confissão de dívidas que nunca foram pagos.

Entre maio de 2024 e abril de 2025, as mulheres aplicaram golpes em três vítimas em Brazlândia, duas em Vicente Pires e uma em Ceilândia, somando R$ 500 mil. Um único proprietário rural de Brazlândia pagou R$ 320 mil ao grupo criminoso. Outros três casos estão sob investigação da Polícia Civil do DF.

Prisões anteriores

As duas já haviam sido presas em julho deste ano, mas foram soltas dias depois, quando a prisão foi revogada. Uma delas já tinha condenação de 2019 por estelionato e falsidade ideológica em Ceilândia.

Esta nova prisão foi feita após denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) e porque mais casos foram descobertos.

O juiz da Vara Criminal e Tribunal do Júri de Brazlândia afirmou que “a periculosidade social das acusadas é clara, evidenciada pela multiplicidade de ocorrências em curto tempo, sempre com o mesmo método, mostrando forte tendência à repetição da conduta criminosa.”

Segundo o magistrado, os prejuízos sofridos pelas vítimas representam perdas muito significativas, especialmente para pessoas que investiram suas economias ou esperanças em negócios fraudulentos.

“O alto valor dos prejuízos demonstra a gravidade real dos atos e a necessidade de interromper essas atividades criminosas que comprometem a confiança nas relações sociais e comerciais”, destacou ele.

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