Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais, criticou a revista britânica The Economist após esta defender que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não seja reeleito em 2026. Em manifestação na quarta-feira (31/12), Gleisi afirmou que a revista teme que o Brasil continue crescendo e que deseja o retorno do país às políticas do mercado liberal.
Segundo a ministra, o real receio da The Economist não é a idade do líder brasileiro, mas a retomada do crescimento econômico e o enfrentamento das desigualdades tributárias e sociais. Gleisi destacou que o presidente está com boa saúde, apesar das cirurgias recentes.
A revista criticou as políticas econômicas do governo federal, apontando que elas priorizam o auxílio aos mais pobres e adotam medidas que desfavorecem empresas. Em resposta, a ministra afirmou que a The Economist representa os interesses do sistema financeiro global, que preferem um Brasil submetido às regras rígidas do mercado, em detrimento das políticas públicas que beneficiam o povo, geram emprego, salário e renda.
Gleisi também rebateu a sugestão da revista de que a direita deveria apoiar candidatos centristas, destacando que isso reflete apenas os interesses econômicos da direita, não os interesses do povo brasileiro.
Além disso, o presidente do Partido dos Trabalhadores, Edinho Silva, também comentou a situação, afirmando que o incômodo da mídia internacional com Lula não é devido à idade, mas ao fortalecimento e maior soberania do Brasil nos últimos anos.
“Quando faltam argumentos políticos, sobra preconceito. Quando os dados não aparecem, inventam-se histórias. Tentam desqualificar o presidente Lula usando a idade e falsas premissas, e acabam ignorando que o país hoje tem o menor índice de desemprego da história, a maior renda média da população e a menor média de inflação registrada”, escreveu Edinho Silva em sua rede social.

