A ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR), responsável pelas Relações Institucionais, afirmou na última quinta-feira (4/9) que os membros do União Brasil reafirmaram seu suporte ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após declararem rompimento com o governo. Ela e o chefe do Executivo se encontraram com representantes do partido na quarta-feira (3/9).
Em entrevista à TV Ponta Negra, afiliada do SBT em Natal (RN), a ministra destacou a necessidade de que os políticos que decidirem permanecer nos cargos apoiem as iniciativas do governo. A orientação também se aplica àqueles que mantêm nomeações dentro do governo.
“Quem optar por sair, pode sair, ninguém é obrigado a continuar. Porém, quem permanecer deve apoiar o presidente Lula, os programas governamentais e deve atuar na articulação no Congresso para aprovar nossos projetos e propostas. Isso é claro, seja com mandato ou sem. Inclusive aqueles que fazem indicações no governo federal”, esclareceu Gleisi Hoffmann.
Na terça-feira (2/9), a federação formada por União Brasil e PP decidiu romper oficialmente com o governo, ameaçando até expulsar membros que mantenham cargos na administração pública.
Participaram da reunião ministros como Celso Sabino (Turismo), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) e Frederico Siqueira (Comunicações), além do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Embora Góes e Siqueira não sejam filiados ao União, são indicados por Alcolumbre.
De modo semelhante, o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, foi indicado pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).