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quinta-feira, 19/06/2025




Gleisi critica alta dos juros do Banco Central, mas não menciona Galípolo

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Em Brasília

A ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Rela relações Institucionais da Presidência, criticou a recente elevação da taxa de juros pelo Banco Central, sem fazer referência ao presidente da instituição, Gabriel Galípolo, nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, em 18 de abril, aumentar a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual, subindo de 14,75% para 15% ao ano, em uma decisão unânime.

Nas redes sociais, Gleisi tem sido uma das principais vozes críticas contra a estratégia do Banco Central de elevar os juros para controlar a inflação.

Durante a gestão anterior, com Roberto Campos Neto indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, a ministra, enquanto deputada federal, afirmava críticas ao banco, chamando-o de ”BC de Campos Neto”. Agora, com a liderança de um indicado de Lula, a oposição tem cobrado uma posição clara da ministra.

“O momento atual, com desaceleração da inflação, déficit primário equilibrado, crescimento econômico e investimentos estrangeiros demonstrando confiança, torna inexplicável o aumento da taxa selic pelo Copom”, declarou Gleisi sem mencionar Galípolo. Ela ainda escreveu: “O Brasil espera que essa seja a última alta dos juros elevados”.

Até a manhã do dia 19, o presidente Lula não se manifestou sobre o aumento dos juros.

O Banco Central justificou o aumento devido a previsões de inflação elevadas, atividade econômica resistente e pressões no mercado de trabalho.

O Copom indicou que pode manter os juros nessa taxa, mas está preparado para novos aumentos caso seja necessário.




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