Escrito por: Davi Moisés.
Informações coletadas por Ana Clara Mendonça, Anna Greg, Ana Luisa Oliveira, Davi Moisés e Laura Cunha
A Giovana Lacerda sempre teve uma ligação muito forte com a água. Aos 18 anos, ela compete profissionalmente na classe 21, que é para pessoas com Síndrome de Down. Sua paixão pela natação começou quando ela era bebê, com apenas um ano de idade, já dando seus primeiros mergulhos.
Quando está fora da piscina, Giovana parece uma jovem calma e tímida. Porém, quando veste o maiô, coloca os óculos e a touca, toda a sua determinação e vontade de vencer aparecem. Ela se transforma em uma atleta cheia de energia e foco.
Giovana nasceu em Palmas, Tocantins, e mudou-se para Brasília em 2024 com sua família para ter melhores condições de treino. A mudança também foi em parte para o irmão de 16 anos dela poder competir no tênis. Fábio Poncio, pai de Giovana, conta que inicialmente a mudança não foi fácil para ela.
No começo, Giovana não queria sair da cidade onde morava e dos seus amigos, mas com o tempo ela se adaptou e hoje não quer mais voltar. Entre os quatro membros da família, Giovana foi quem mais teve dificuldade no início, mas acabou gostando muito de Brasília.
Um ambiente novo e desafios
Desde pequena, Giovana sempre foi incentivada pelos pais, Fábio e Cristiane. Diferente de outras crianças, ela não gostava muito de esportes, exceto a natação, que sempre foi a paixão dela.
Seu treinador, Marcus Lima, viu o potencial de Giovana e tem trabalhado muito para que ela possa aproveitar ao máximo seu talento. Ele destaca a determinação e o espírito esportivo dela como pontos fortes.
Treino intenso e superação
Quando Giovana começou a treinar em Brasília, sentiu que a piscina era muito maior do que a que ela usava em Palmas. Mesmo com esse susto, ela enfrentou o desafio com coragem.
Ela criou laços de amizade com colegas de treino e acostumou-se com a rotina intensa, treinando de três a quatro vezes por semana e fazendo exercícios na academia para melhorar ainda mais.
Giovana treina vários estilos de natação, mas o que ela mais gosta é o borboleta, que é o mais difícil e também o que a desafia. Ela sorri ao falar desse estilo, mostrando que para ela é também uma paixão.
Embora esteja só no começo da carreira, Giovana mostra que tem força e coragem para ir muito longe. A cada treino, ela ultrapassa seus limites e está pronta para fazer história onde quer que tenha água para nadar.