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sexta-feira, 05/12/2025

Geladeiras: regras de eficiência ficam mais rigorosas em 2026

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Em Brasília

O selo de eficiência energética para geladeiras e freezers sofrerá mudanças a partir de 2026, após discussões entre o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e representantes da indústria, organizados pela Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).

Com as alterações, a classificação será simplificada para apenas três categorias: A, B e C, substituindo os seis níveis atuais (A+++, A++, A+, A, B, C). A intenção dessas mudanças é diminuir o custo da energia para os consumidores e, em longo prazo, reduzir o consumo energético no país.

Essas mudanças fazem parte de um plano que teve início em 2021 e vai até 2030.

Atualizações previstas para 2026

O sistema de classificação por selo será modificado para as seguintes categorias:

  • Os produtos atualmente classificados como A+++ e A++ passarão a ser classificados como A.
  • Itens com selo A+ e A serão classificados como B.
  • Produtos com selo B serão reclassificados para C.
  • As categorias D e E deixarão de existir.

O que ocorrerá em 2030

Está prevista uma nova reclassificação buscando alinhar os padrões brasileiros aos da União Europeia:

  • A e B serão as categorias com maior eficiência.
  • C representará menor eficiência, equivalente aos níveis A++ ou A+ de 2025.

O que significa eficiência energética?

Eficiência energética indica que um aparelho consome menos energia para realizar a mesma função que outro similar. Produtos mais eficientes podem ter um custo inicial mais alto, porém trazem economia ao longo do tempo na conta de luz.

O cálculo considera aspectos como a capacidade do refrigerador e o tamanho do freezer. Quanto maior a eficiência, menor será o consumo de energia.

Inmetro é o órgão responsável por certificar a eficiência dos aparelhos com o selo correspondente. A classificação auxilia o consumidor a fazer escolhas informadas.

Atualmente, para obter o selo A, o equipamento deve ter pelo menos 85,5% de eficiência. Em 2030, essa meta subirá para 90%. Quanto maior a classificação, melhor o desempenho energético.

Desde 2021, as fabricantes têm adaptado seus produtos para atender a essas novas exigências de desempenho energético.

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