O selo de eficiência energética para geladeiras e freezers sofrerá mudanças a partir de 2026, após discussões entre o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e representantes da indústria, organizados pela Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).
Com as alterações, a classificação será simplificada para apenas três categorias: A, B e C, substituindo os seis níveis atuais (A+++, A++, A+, A, B, C). A intenção dessas mudanças é diminuir o custo da energia para os consumidores e, em longo prazo, reduzir o consumo energético no país.
Essas mudanças fazem parte de um plano que teve início em 2021 e vai até 2030.
Atualizações previstas para 2026
O sistema de classificação por selo será modificado para as seguintes categorias:
- Os produtos atualmente classificados como A+++ e A++ passarão a ser classificados como A.
- Itens com selo A+ e A serão classificados como B.
- Produtos com selo B serão reclassificados para C.
- As categorias D e E deixarão de existir.
O que ocorrerá em 2030
Está prevista uma nova reclassificação buscando alinhar os padrões brasileiros aos da União Europeia:
- A e B serão as categorias com maior eficiência.
- C representará menor eficiência, equivalente aos níveis A++ ou A+ de 2025.
O que significa eficiência energética?
Eficiência energética indica que um aparelho consome menos energia para realizar a mesma função que outro similar. Produtos mais eficientes podem ter um custo inicial mais alto, porém trazem economia ao longo do tempo na conta de luz.
O cálculo considera aspectos como a capacidade do refrigerador e o tamanho do freezer. Quanto maior a eficiência, menor será o consumo de energia.
Inmetro é o órgão responsável por certificar a eficiência dos aparelhos com o selo correspondente. A classificação auxilia o consumidor a fazer escolhas informadas.
Atualmente, para obter o selo A, o equipamento deve ter pelo menos 85,5% de eficiência. Em 2030, essa meta subirá para 90%. Quanto maior a classificação, melhor o desempenho energético.
Desde 2021, as fabricantes têm adaptado seus produtos para atender a essas novas exigências de desempenho energético.

