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sexta-feira, 26/09/2025

GDF inicia nova fase do programa ‘Mulher, Não se Cale!’ contra violência

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Raimunda da Silva, moradora de Samambaia Sul, usou o metrô para ir até a Asa Sul e encontrou uma movimentação diferente na Estação Galeria. Curiosa, participou do lançamento da 4ª edição do programa “Mulher, Não se Cale!”.

“Quando uma mulher me entregou o folheto, percebi que era sobre violência contra mulheres. Eu não sei ler, mas entendi a mensagem pelo símbolo. Essa ação é maravilhosa, pois muitas mulheres sofrem e não falam. Precisamos nos valorizar e falar, e aqui temos um apoio com informações, banners e até massagem”, contou Raimunda.

A campanha foi lançada pelo Governo do Distrito Federal, pela Secretaria da Mulher, em parceria com o Instituto Inside e apoio do Metrô-DF. A vice-governadora Celina Leão ressaltou a importância da ação: “O combate à violência contra as mulheres é uma tarefa de todos. O governo deve acolher as vítimas, informar a sociedade e garantir segurança para todas as mulheres”.

O projeto “Mulher, Não se Cale!” alerta sobre as violências contra as mulheres. Esta 4ª edição planeja alcançar mais de 590 mil pessoas até 8 de janeiro de 2026.

A secretária da Mulher, Gisele Ferreira, falou sobre a novidade desta fase: “Estamos chegando às mulheres pelo metrô, um espaço democrático e movimentado. Além de informar, oferecemos serviços para cuidar da beleza e da autoestima das mulheres”.

As ações são divididas em três partes:

  • Campanha educativa: cartazes, banners e adesivos em oito estações importantes, como Taguatinga Sul e Samambaia Sul;
  • Estande itinerante: visita dez estações até 18 de outubro com material informativo e mobilização social;
  • Estande da beleza: fixo com serviços gratuitos de maquiagem, massagem e informações sobre denúncias, nas estações Galeria, Praça do Relógio e Ceilândia Centro.

Letícia Divina, gerente de projetos do Metrô-DF, comentou que a campanha nas estações é estratégica: “Com 130 mil pessoas por dia, uma mulher que não parou pode sentir apoio passando outra vez”.

O presidente do Metrô, Handerson Cabral Ribeiro, ressaltou a segurança no transporte: “Desde 2013, o primeiro vagão é só para mulheres. Todas as estações têm supervisão e canais de denúncia no WhatsApp, ajudando a proteger as passageiras”.

Sinais de alerta e canais de denúncia

Segundo a Lei nº 11.340/2006, a violência contra a mulher pode ser física, sexual, patrimonial, psicológica ou moral. Quem sofre pode denunciar pelos números 197 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar), 156 opção 6 (Central 156 do GDF), 180 (Central de Atendimento à Mulher) e Maria da Penha Online.

Locais de atendimento psicológico no DF

  • Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher, da PCDF
  • Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania
  • Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia
  • Centro de Referência da Mulher Brasileira
  • Centro Especializado de Atendimento à Mulher
  • Espaços Acolher, da Secretaria da Mulher

Informações fornecidas pela Agência Brasília.

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