O Governo do Distrito Federal apresentou o III Plano de Educação Alimentar e Nutricional da Sedes-DF para o período de 2025 a 2027. O lançamento aconteceu durante a oficina Conexão EAN, onde a Secretaria de Desenvolvimento Social explicou que o objetivo do plano é fortalecer as ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) e treinar servidores para aplicar esses conhecimentos no serviço e na vida pessoal. O plano define estratégias para ampliar as práticas educativas e melhorar o atendimento às famílias auxiliadas pelas políticas públicas do DF.
“Este plano é um guia importante para incentivar hábitos alimentares saudáveis e reduzir as desigualdades sociais. Nesta terceira edição do plano, queremos fortalecer as ações de EAN dentro da secretaria e envolver os servidores para que eles possam não só cuidar melhor de sua saúde, mas também serem multiplicadores de informação qualificada”, afirmou Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social.
A oficina foi organizada pelo Comitê Gestor Permanente de Educação Alimentar e Nutricional da Sedes com o propósito de capacitar os profissionais da Sedes e parceiros para a implantação do plano.
“Educação alimentar e nutricional integrada à segurança alimentar e assistência social é essencial. A fome e a insegurança alimentar estão presentes em nossos territórios, nas unidades socioassistenciais como Cras e Creas. São nesses locais que as famílias recebem apoio, por isso precisamos desse plano para orientar e criar estratégias de EAN”, explicou Carolina Suaid, presidente do Comitê Permanente de Educação Alimentar e Nutricional.
Milena Serenini, especialista em políticas públicas do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, destacou que o GDF já está em seu terceiro plano específico para essa área, o que é uma inovação importante do ponto de vista técnico, político e institucional. Segundo ela, planos com metas claras e monitoramento eficiente garantem ações organizadas e focadas nas necessidades do Distrito Federal.
A palestra contou com momentos de interação e discussões sobre o direito à alimentação e o conceito de educação alimentar e nutricional, além da importância da atuação conjunta e multidisciplinar nas políticas públicas do país. Milena Serenini enfatizou a necessidade das ações ocorrerem de forma intersetorial, envolvendo diferentes categorias profissionais, para um melhor resultado.
